sexta-feira, 3 de junho de 2011

Parte I da primeira Parte


E aconteceu que fomos visitar Diamantina. Pra variar, atrasei 30 minutos (no mínimo). Empolgação ali era mato. Afinal era a nossa primeira viagem juntAs (infelizmente Marcos não foi por estar recém-casado e ter consciência de que não ia pegar bem viajar só com mulheres, embora todas muito bem comportadas, sérias e confiáveis - Isto não foi ironia).

A professora Maria Jacy, indiscutivelmente, Miss Estilo, foi uma companhia agradabilíssima. Ela não é como essas professoras que estão por aí semeando a repulsa pela pesquisa. Ela é dessas professoras BOUAS tratadas por Léa Sepresbiteris em DIVERSIFICAR É PRECISO (2009) e por Rubem Alves em JACARANDÁS (1989). Fomos brindados com a presença da professora Meire também (Brilho Extra).

E chegamos a Diamantina esperando por um frio glacial que não deu as caras por aquelas bandas até hoje. Tivemos que descer, cheias de bolsas, travesseiros, vasilhas de tortas, farofa, bolo, pão de queijo e fotos de namorados, as ladeiras, à la Serra do Cabral, do antigo Arraial do Tejuco. Mas chegamos vivas (tadinha de Alécia quase morreu com tanta bagagem) apesar do nosso motorista malvado que tem sorte de sermos boas e compreensivas, porque o que ele fez foi (quase) uma tentativa de homicídio (qualificado, diga-se de passagem).

Fomos recebidas pela Guia (Créditos da professora Jacy > nota: 10!) que nos levou para um passeio que começou no Mercado (Musical) Central com direito a pechincha, muitas fotos e até uma banana e um selinho de turista (kkkkk...). Almoçamos (aquele suflê não existe! Me recuso a acreditar) e fomos ao Museu do Diamante onde Taty fotografou quase tudo por não haver escutado a instrução de não fotografar (engraçado é que, nem a guia, nem Jacy e nem o guardinha super simpático perceberam). Aprendemos mais tarde sobre a vida de Chica da Silva e João Fernandes, enquanto, ao mesmo tempo, eu aprendia sobre nunca mais me sentar em cadeiras de casas tombadas como patrimônio (ôh vergonha, meu Deuus!!! Eu, Magna e Renata sendo censuradas pelo zelador). Nas igrejas que visitamos fomos reconhecendo a Diamantina da mídia e do livro didático, cheia de personagens ilustres e tradições um tanto que macabras. Mas o dia acabou, a noite jogou sobre os becos a sensação gostosa de poesia e nós fomos pra pousada fazer uma arrumação pra assistir a Vesperata.  

E lá fomos nós brigar pra decidir a ordem de uso do banheiro. No quarto da JUJUBA (créditos Maria Rafaella) foi só tensão, a começar pela chave do quarto carregada por Luh que só chegou depois de algumas colegas já estarem bem chateadas. Mas isso logo passou e nos encontramos todas na sala para, lindas, cheirosas, e bem empacotadas irmos prestigiar a Vesperata. E quando os músicos apareceram nas janelas dos casarões nós nem nos importamos de estar em pé e espremidas pelos passantes. Foi lindo lindo lindo lindo  e “aquilo a que chamo de lindo é aquilo que faz amor com minha alma” (ALVES, 2005). No intervalo fomos procurar um lugar pra comer. Marlúcia cismou com a tal pizza no cone e fomos parar numa micropizzaria super charmosa. Pedimos uma pizza grande pra 4 que saiu em 10 minutos enquanto o cone de Marlúcia (tadinha) demorou mais de meia hora. Resultado=trocamos a segunda parte da Vesperata por pizza. Mas valeu a pena.

Fim de noite em Diamantina e estávamos nós cheias de energia. Mesmo assim >>>>
<<<<<< não deixe de acompanhar o restante da história.
<<<<>>>>> no próximo capítulo:


>>>O quarto da jujuba e o pum fantasma
>>>transfusão de rosto no travesseiro
>>>52º turma de Pedagogia da Unimontes visitam a casa de JK
>>> Maria Rafaella beija Juscelino Kubitschek
>>>Passadiço da Glória x subida tenebrosa
>>>Gabriel tá aí?

Abstraindo =) parte II