segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Rifas

Atenção Pessoal!!!
Foi feito o Sorteio das Rifas, com certo atrasinho...
O vencedor foi o número 53 ( natura)
E 59 (cesta de Natal)
Todos da Rifa de Liz Maria, Sorte aí é mato, né???
No mais...aguardem próximas rifas em 2012!!!
Blu ray e mais produtos natura!!!
Abraço!
Comissão de Formatura

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

UMA ESCOLA DIFERENTE

Fábio Gonçalves*

Uma escola diferente nascerá
Quando você entrar
com a força de um vento no telhado
e retirar toda a poeira
guardada a anos
nas prateleiras velhas e carcomidas das suas opiniões formadas
e de seus preconceitos...

Quando você deixar
seus rastros marcados
nos corredores-buscas
e chegar junto ao portão de entrada sem medo e sem receio...

Quando você se responsabilizar
pelo buraco do muro
e pelo fracasso pedagógico
e, antes de tudo,
se comprometer com a causa
e com o efeito
do processo educativo...

Quando você vier
naquele momento importante
da vida escolar ,
no qual a sua presença
sempre foi importante,
mas não sei por quê,
você ainda não tinha percebido isso.

Quando você souber
do teu filho lá fora, acontecendo
e te dando todos os motivos
para fazer valer
um sorriso no seu rosto
e uma esperança na sua alma...

Quando você deixar
cair as máscaras
e assumir verdadeiramente
o seu papel de agente transformador que não é diferente dos outros
e nem menos importante.

Quando você deixar de achar
que a escola
é propriedade exclusiva
de uma minoria
e começar a entrar nela como você entra
em sua própria casa...

Quando você começar a viver nela,
o oposto das suas más impressões...

Quando você
deixar escapar naturalmente
aquela frase elogiosa, verdadeira e sincera,
defendendo o lugar onde trabalhas
e onde alguém a quem você ama,
está aprendendo a não ser alienado
e nem subjugado...

Quando você buscar soluções
ao invés de pedir...

Quando você interagir
com as experiências
que você ainda não conhece
e por isso acredita
que não valham a pena...

Quando entendermos de fato
que a escola é um palco
de sonhos e de realidades
e que não somos simplesmente
uma platéia passiva que assiste,
faremos nascer de nós mesmos,
um novo tempo
e, num grande mutirão
de ousadia e atitude,
inauguraremos um novo jeito de fazer e de ser

ESCOLA!

__________________________________________________________________
Professor, graduado em Letras (Português e Inglês) pela PUC-MG, escritor e poeta com três obras editadas e lançadas nos principais eventos literários do país como Bienais Internacionais do Rio de Janeiro e de São Paulo, e Salão Nacional de Poesia Psiu Poético, em Montes Claros. Compositor de música sacra e intérprete de música popular. Dedica-se ainda às artes plásticas e cênicas e à formação continuada de professores do Programa Gestar II, no Município de Claro dos Poções.
E-mail: binhogon@ig.com.br

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

MOVA - Assentamento Betinho / Bocaiúva



Sem dúvida, um rico momento de aprendizado!

Projeto MOVA-Brasil

Inspirado no Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (MOVA), criado pelo educador Paulo Freire, o Projeto MOVA-Brasil segue no caminho para além das letras e números. Desenvolvido por meio de uma parceria entre Petrobras, Federação Única dos Petroleiros (FUP) e Instituto Paulo Freire (IPF), tem como finalidade promover a dignidade humana garantindo aos indivíduos e às comunidades a oportunidade de reconstruírem seu destino e de conquistarem o direito à cidadania plena e participativa.


Metodologia

Fundamenta-se nos princípios filosófico-político-pedagógicos de Paulo Freire. A ação pedagógica se desenvolve com base na Leitura do Mundo do(a) educando(a), a partir da qual se identificam as situações significativas da realidade em que está inserido. Desse processo, surgem os Temas Geradores que, por sua vez, orientam a escolha dos conteúdos programáticos.

Objetivos

  • Contribuir para a redução do analfabetismo no Brasil, o fortalecimento da cidadania e a construção de políticas públicas para a Educação de Jovens e Adultos;

  • Estabelecer parcerias com outros projetos do Programa de Responsabilidade Social da Petrobras Desenvolvimento & Cidadania e com organizações, sindicatos, movimentos sociais e populares e governos;

  • Organizar turmas de Alfabetização de Jovens e Adultos em regiões prioritárias para os parceiros envolvidos no processo;

  • Formar Coordenadores de Pólo, Assistentes Pedagógicos, Coordenadores Locais e Monitores.

Metas

  • Atender 120 mil alfabetizandos em 36 meses, distribuídos em 4.800 turmas, com dez meses de aula;

  • Formar 4.800 alfabetizadores e 350 coordenadores.

Abrangência

O Projeto encontra-se em desenvolvimento nos seguintes Estados: Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Amazonas.

1º Churras da Turma

Então Meninas, Marcos, e Vanderlino!!!!
Aguardamos todooooss para esse momento super descontração, interação, animação!
Abraços da Comissão!!
haha =)
Até rimou!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

<---> Ensaio Sobre a Feiúra <--->








Quando a auto-estima sobe um pouco além dos percentuais admissíveis, ninguém é feio, todo mundo é bonito, quer ser bonito, estar bonito, sair bonito ainda que o seja apenas na foto.

Um antigo apresentador de um programa de rádio de muito sucesso nestas paragens tinha um bordão – urubu e mulher feia, comigo é na pedrada!

Muita gente achava graça. Menos eu, que achava aquilo uma agressão.
Minha sentença é que não existe mulher feia, pois tudo se resume a uma questão de ângulo no olhar.

A feiúra é um fenômeno decorrente da maneira como se olha e da reação silenciosa e escondendo segredos de quem é olhado. Tudo se resume a uma questão de saber se o santo cruzou ou não.
É um processo de interação visual em que a sensibilidade de um pode captar ou não um sintoma diferente mínimo que seja, mas irradiante de sossego limpo, alguma pureza, alguma paz.

Acho graça quando uma criança, contrariada, reage com o único insulto que na idade da sua razão lhe ocorre – sua feia! Ou então – seu feio! Imputar feiúra é o máximo que lhe ocorre na contumélia.
Humberto Eco, aquele do Nome da Rosa, um livro sobre o qual muita gente fala ainda hoje, sendo poucos os que realmente o leram, num estudo alentado sobre a feiúra, distingue o belo do feio relacionando sinônimos.

Então, ele lembra que belo é o gracioso, prazenteiro, atraente, agradável, garboso, delicioso, fascinante, harmônico, maravilhoso, encantador, magnífico, estupendo, excelso, excepcional, fabuloso, legendário, fantástico, mágico, apreciável, espetacular, esplêndido, sublime, soberbo, e haja dicionário de sinônimos.
Já o feio, coitado, é o asqueroso, repelente, horrendo, desagradável, grotesco, abominável, vomitante, odioso, indecente, imundo, sujo, obsceno, repugnante, assustador, abjeto, monstruoso, hórrido, horrível, horripilante, nojento, terrificante, monstruoso, repulsivo, nauseabundo, fétido, ignóbil, desprezível, indecente, deformado.

Entende por que ninguém quer ser feio? É muito injuriante chamar alguém de feio, em especial a uma mulher.
Lógico que todo mundo é bonito, até porque se formos avaliar só pelas aparências, pelas estéticas, não estamos com nada, inclusive porque, esta é a grande verdade, quem ama o feio, bonito lhe parece.
A feiúra não está nas estampas, está sim no que de pronto não se vê. A feiúra é enrustida, nunca quer se mostrar, se aloja nos corações gelados e nas mentes perversas. Associar a feiúra, só porque está no gênero feminino, a uma bruxa ou a beleza a uma fada é restringir demais, a quase nada, a condição humana.
A feiúra não se afere pela aparência física de uma pessoa, mas pelas atitudes, se resultam ou não em coisas feias.

Assim, mulher só é feia quando se ocupa em se mostrar bonita, mas se entregando em seu tempo de poder, se tem poder, a cometer feiúras, a fazer coisas decepcionantes, medíocres, que só envergonham, tripudiando sobre os indefesos, sendo arrogante nas ações que não alcançam positivamente o coletivo.

O Vinicius poeta fez uma letra, acho que para o Carlinhos Lira, em que ele diz que o feio não é bonito e que o morro existe, mas pede para se acabar. Eu não entendia nada, até que comecei a prestar mais atenção à feiúra das ações e menos à aparência física fora da sintonia com a partitura dos padrões estéticos.
A verdade, oh camarada, amiga, amigo, é que faz tempo não tínhamos em derredor e ao alcance das vistas tanta gente feia, e me explico - feia porque fazendo coisas feias, fétidas, nojentas, desonestas, repugnantes, indecentes, estúpidas, cruéis, decadentes, obscenas até, e de liturgias tão anacrônicas.

Parafraseando o poeta, quem faz coisas feias que me perdoe, mas fazer coisas belas é fundamental.

Acesse o blog – www. EdsonVidigal. com
Edson Vidigal, ex-presidente do STJ, professor de Direito na Ufma, escreve para o Jornal Pequeno às quintas-feiras

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Crombie =)

Hoje eu acordei com uma vontade, maior que a de sempre, de que tudo desse certo e de que as pessoas, as coisas, o Mundo seguisse no compasso do Amor de Deus ~> Hoje eu acordei meio Crombie =)
E hoje, pra você, eu desejo a melhor parte de tudo... e também desejo esta música aqui, ó:

Crombie - Sem vaidade

Ao dia que passa
esperança no amanhã
Aos livros ainda não lidos
desapego às coisas vãs

À falta do céu estrelado
Luzes sobre o mar da cidade
Ao coração apertado
alívio na eternidade

Às lindas cantigas cantadas
ouvidos agradecidos
Ao silêncio que sopra
vento com som de riso

Muitos sonhos por realizar
mas ainda temos pouca idade
Com a terra que sujou a calça
vivemos sem vaidade...

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Visita do Príncipe =)

 A Universidade Estadual de Montes Claros receberá nesta segunda-feira (22/8), a visita do príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, bisneto da princesa Isabel. Após ser recebido na reitoria, às 14h30, proferirá palestra sobre “A História do Brasil”, no auditório Mário Ribeiro da Silveira (prédio 6 – campus-sede).

A palestra será aberta à comunidade acadêmica e ao público em geral, com entrada franca. Serão convidados os participantes do Projeto Poupança Jovem (desenvolvido pela Unimontes em parceria com o Governo de Minas) e do Núcleo de Atividades para Promoção da Cidadania (NAP), que atende cerca de 400 alunos do ensino fundamental e médio da rede pública, com aulas de reforço em diversas disciplinas nos prédios do campus-sede.

Na seqüência, acompanhado da vice-reitora Maria Ivete Soares de Almeida, o príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança visitará o Hospital Universitário Clemente de Faria, a fim de conhecer de perto os serviços oferecidos pela unidade. O HUCF é o único hospital de Montes Claros que presta atendimento totalmente gratuito, bancado exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O monarca cumprirá programação em Montes Claros, com visita à sede da Sociedade Rural, na segunda-feira, às 18 horas. Ele permanecerá na cidade até terça-feira (23), quando fará visitas ao 55º Batalhão de Infantaria do Exército (10h30) e ao gabinete do prefeito Luiz Tadeu Leite (14h30). Está previsto, ainda, para as 19 horas, encontro com a presença do arcebispo metropolitano Dom José Alberto Moura.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Bem vindos





Hoje é dia de retornarem as atividades acadêmicas na Universidade de Montes Claros. Portanto, bom retorno a todos, e nos vemos apartir do dia 01 de agosto.

"As pedagogias"

A pedagogia ao longo dos tempos foi sendo reformulada e muitas vezes repensada. A pedagogia não está alicerçada somente na educação, apesar de ter sua origem na mesma. Há inúmeras perspectivas dentro da área. Se o objetivo da pedagogia é “melhorar a aprendizagem dos indivíduos através da reflexão, sistematização e produção de conhecimentos”, podemos afirmar que ela está presente na empresa, nas relações humanas e saúde. O profissional pedagogo possui uma carga de aprendizado no curso, que viabiliza o aprimoramento do ensino e aprendizagem, sua forma de atuar nas relações pessoais entre pais, filhos, amigos e mestres, a estimulação do cognitivo de crianças que por algum motivo encontram-se internada, o incentivo e desenvolvimento do grupo profissional seja educacional ou empresarial. Assim, penso que o universo pedagógico é muito mais do que flores dentro de sala de aula, ou pensar uma educação “utópica”. Compreender a pedagogia como profissão técnica ao mesmo tempo humana, nos proporciona mais respeito e reconhecimento na sociedade.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O que é P-E-D-A-G-O-G-I-A mesmo????


Pedagogia é a ciência que tem por objeto de estudo a educação.

Origem

A palavra Pedagogia tem origem na Grécia antiga, paidós (criança) e agogé (condução). No decurso da história do Ocidente, a Pedagogia firmou-se como correlato da educação é a ciência do ensino. Entretanto, a prática educativa é um fato social, cuja origem está ligada à da própria humanidade. A compreensão do fenômeno educativo e sua intervenção intencional fez surgir um saber específico que modernamente associa-se ao termo pedagogia. Assim, a indissociabilidade entre a prática educativa e a sua teorização elevou o saber pedagógico ao nível científico. Com este caráter, o pedagogo passa a ser, de fato e de direito, investido de uma função reflexiva, investigativa e, portanto, científica do processo educativo. Autoridade que não pode ser delegada a outro profissional, pois o seu campo de estudos possui uma identidade e uma problemática própria. A história levou séculos para conferir o status de cientificidade à atividade dos pedagogos apesar de a problemática pedagógica estar presente em todas as etapas históricas a partir da Antiguidade. O termo pedagogo, como é patente, surgiu na Grécia Clássica, da palavra παιδαγωγός cujo significado etimológico é preceptor, mestre, guia, aquele que conduz; era o escravo que conduzia os meninos até o paedagogium . No entanto, o termo pedagogia, designante de um fazer escravo na Hélade, somente generalizou-se na acepção de elaboração consciente do processo educativo a partir do século XVIII, na Europa Ocidental.

Atualmente, denomina-se pedagogo o profissional cuja formação é a Pedagogia, que no Brasil é uma graduação e que, por parte do MEC - Ministério da Educação e Cultura, é um curso que cuida dos assuntos relacionados à Educação por excelência, portanto se trata de uma Licenciatura, cuja grade horário-curricular atual estipulada pelo MEC confere ao pedagogo, de uma só vez (varia de acordo com o Projeto Político Pedagógico – PPP – de cada Instituição de ensino), as habilitações em educação infantil, ensino fundamental, educação de jovens e adultos, coordenação educacional, gestão escolar, orientação pedagógica, pedagogia social e supervisão educacional, sendo que o pedagogo também pode, em falta de professores, lecionar as disciplinas que fazem parte do Ensino Fundamental e Médio, além se dedicar à área técnica e científica da Educação, como por exemplo, prestar assessoria educacional. Devido a sua abrangência, a Pedagogia engloba diversas disciplinas, que podem ser reunidas em três grupos básicos: disciplinas filosóficas, disciplinas científicas e disciplinas técnico-pedagógicas.

Objeto de estudo

O pedagogo não possui quanto ao seu objeto de estudo um conteúdo intrinsecamente próprio, mas um domínio próprio (a educação), e um enfoque próprio (o educacional), que lhe assegurara seu caráter científico. Como todo cientista da área sócio-humana, o pedagogo se apóia na reflexão e na prática para conhecer o seu objeto de estudo e produzir algo novo na sistemática mesma da Pedagogia. Tem ele como intuito primordial o refletir acerca dos fins últimos do fenômeno educativo e fazer a análise objetiva das condições existenciais e funcionais desse mesmo fenômeno. Apesar de o campo educativo ser lato em sua abrangência, estritamente são as práticas escolares que constituem seu enfoque principal no seu olhar epistêmico. O objeto de estudo do pedagogo compreende os processos formativos que atuam por meio da comunicação e intercâmbio da experiência humana acumulada. Estuda a educação como prática humana e social naquilo que modifica os indivíduos e os grupos em seus estados físicos, mentais, espirituais e culturais. Portanto, o pedagogo estuda o processo de transmissão do conteúdo da mediação cultural que se torna o patrimônio da humanidade e a realização nos sujeitos da humanização plena. No plano das ideias, o grego Platão (427-347 a.C.) foi de fato o primeiro pedagogo, não só por ter concebido um sistema educacional para o seu tempo mas, principalmente, por tê-lo integrado a uma dimensão ética e política. Para ele, o objeto da educação era a formação do homem moral, vivendo em um Estado justo.

Pedagogia no Brasil

O curso de Pedagogia nasce como bacharelado, na Faculdade Nacional de Filosofia na Universidade do Brasil, numa “Seção de Pedagogia”, servindo de modelo para os cursos ofertados por outras IES. O bacharelado em Pedagogia tinha a duração de três anos, com o objetivo de formar “técnicos em educação”. Entre as reformas do regime militar, a reordenação do ensino superior, decorrente da Lei 5.540/68, teve como consequência a modificação do currículo do curso de Pedagogia, fracionando-o em habilitações técnicas, para formação de especialistas, e orientando-o tendencialmente não apenas para a formação do professor do curso normal, mas também do professor primário em nível superior, mediante o estudo da Metodologia e Prática de Ensino de 1° Grau.

Educação escolar atual

As transformações tecnológicas em aumento exponencial estão exigindo da Educação escolar a formulação de sucessivas e constantes modificações nas propostas pedagógicas vigentes, bem como dos métodos de ensino.
O momento atual pode ser considerado como um divisor de águas para os métodos de ensino, ultrapassando os tradicionais e consolidando os novos, que por sua vez precisam de constante desenvolvimento, devida interação entre os educandos e o mundo, que interferem no processo de aprendizagem.
Embora em muitas partes do mundo ainda existam dificuldades no ensino e no partilhamento da informação, estas já estão sendo vencidas principalmente nos grandes centros onde existem maiores condições de acesso à informação e à cultura escolarizada.

Ciências que dão suporte teórico

    * Psicologia
    * Sociologia
    * Filosofia
    * Antropologia
    * Logosofia

Ramos da Pedagogia

Na Grécia antiga, o velho pedagogo (παιδαγωγός) com sua lanterna, conduzia a criança (παιδόσ) até a palestra (παλαίστρα) e exigia que ela realizasse as lições recomendadas. Esse παιδόσ tinha a idade entre sete e quatorze anos e era sempre do sexo masculino. Faixa etária que corresponde hoje à das crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental de Nove Anos no Brasil. Hoje, a figura do pedagogo clássico converteu-se no professor generalista das Séries Iniciais do Ensino Fundamental e nos educadores não docentes que atuam na administração escolar, mas com formação em pedagogia.
Além da Pedagogia no âmbito escolar, atualmente o papel do pedagogo envolve outros ambientes de educação informal.

A Pedagogia empresarial se ocupa de conhecimentos e competências necessárias à melhoria da produtividade. As habilidades são na qualificação, requalificação e treinamento dentro da empresa, nas atividades como coordenar equipe multidisciplinar, gerar mudanças culturais e acompanhar o desempenho do funcionário.

O pedagogo social cuida da socialização do sujeito, em situações normalizadas ou especiais. Implica o conhecimento e a ação sobre os seres humanos, em atividades como crianças abandonadas, orientação profissional e atenção aos direitos da terceira idade.

O pedagogo hospitalar atende às necessidades educacionais de criança hospitalizada. Requer trabalho dos processos afetivos de construção cognitiva. Envolve atividades como promover a qualidade de vida de crianças hospitalizadas, propiciar uma rotina próxima ao período antes da internação e acesso à educação.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Parte I da primeira Parte


E aconteceu que fomos visitar Diamantina. Pra variar, atrasei 30 minutos (no mínimo). Empolgação ali era mato. Afinal era a nossa primeira viagem juntAs (infelizmente Marcos não foi por estar recém-casado e ter consciência de que não ia pegar bem viajar só com mulheres, embora todas muito bem comportadas, sérias e confiáveis - Isto não foi ironia).

A professora Maria Jacy, indiscutivelmente, Miss Estilo, foi uma companhia agradabilíssima. Ela não é como essas professoras que estão por aí semeando a repulsa pela pesquisa. Ela é dessas professoras BOUAS tratadas por Léa Sepresbiteris em DIVERSIFICAR É PRECISO (2009) e por Rubem Alves em JACARANDÁS (1989). Fomos brindados com a presença da professora Meire também (Brilho Extra).

E chegamos a Diamantina esperando por um frio glacial que não deu as caras por aquelas bandas até hoje. Tivemos que descer, cheias de bolsas, travesseiros, vasilhas de tortas, farofa, bolo, pão de queijo e fotos de namorados, as ladeiras, à la Serra do Cabral, do antigo Arraial do Tejuco. Mas chegamos vivas (tadinha de Alécia quase morreu com tanta bagagem) apesar do nosso motorista malvado que tem sorte de sermos boas e compreensivas, porque o que ele fez foi (quase) uma tentativa de homicídio (qualificado, diga-se de passagem).

Fomos recebidas pela Guia (Créditos da professora Jacy > nota: 10!) que nos levou para um passeio que começou no Mercado (Musical) Central com direito a pechincha, muitas fotos e até uma banana e um selinho de turista (kkkkk...). Almoçamos (aquele suflê não existe! Me recuso a acreditar) e fomos ao Museu do Diamante onde Taty fotografou quase tudo por não haver escutado a instrução de não fotografar (engraçado é que, nem a guia, nem Jacy e nem o guardinha super simpático perceberam). Aprendemos mais tarde sobre a vida de Chica da Silva e João Fernandes, enquanto, ao mesmo tempo, eu aprendia sobre nunca mais me sentar em cadeiras de casas tombadas como patrimônio (ôh vergonha, meu Deuus!!! Eu, Magna e Renata sendo censuradas pelo zelador). Nas igrejas que visitamos fomos reconhecendo a Diamantina da mídia e do livro didático, cheia de personagens ilustres e tradições um tanto que macabras. Mas o dia acabou, a noite jogou sobre os becos a sensação gostosa de poesia e nós fomos pra pousada fazer uma arrumação pra assistir a Vesperata.  

E lá fomos nós brigar pra decidir a ordem de uso do banheiro. No quarto da JUJUBA (créditos Maria Rafaella) foi só tensão, a começar pela chave do quarto carregada por Luh que só chegou depois de algumas colegas já estarem bem chateadas. Mas isso logo passou e nos encontramos todas na sala para, lindas, cheirosas, e bem empacotadas irmos prestigiar a Vesperata. E quando os músicos apareceram nas janelas dos casarões nós nem nos importamos de estar em pé e espremidas pelos passantes. Foi lindo lindo lindo lindo  e “aquilo a que chamo de lindo é aquilo que faz amor com minha alma” (ALVES, 2005). No intervalo fomos procurar um lugar pra comer. Marlúcia cismou com a tal pizza no cone e fomos parar numa micropizzaria super charmosa. Pedimos uma pizza grande pra 4 que saiu em 10 minutos enquanto o cone de Marlúcia (tadinha) demorou mais de meia hora. Resultado=trocamos a segunda parte da Vesperata por pizza. Mas valeu a pena.

Fim de noite em Diamantina e estávamos nós cheias de energia. Mesmo assim >>>>
<<<<<< não deixe de acompanhar o restante da história.
<<<<>>>>> no próximo capítulo:


>>>O quarto da jujuba e o pum fantasma
>>>transfusão de rosto no travesseiro
>>>52º turma de Pedagogia da Unimontes visitam a casa de JK
>>> Maria Rafaella beija Juscelino Kubitschek
>>>Passadiço da Glória x subida tenebrosa
>>>Gabriel tá aí?

Abstraindo =) parte II


segunda-feira, 30 de maio de 2011

É preciso...


É preciso amar Diamantina
É preciso Viver Diamantina
É preciso entrelaçar-se com a música tecida pelos seus amantes nas noites de Vesperata e nas manhãs festivas do Mercado Central.

É preciso experimentar Diamantina. Beber cada raio de sol que lambe suas serras e que benze seus becos.

É preciso ser Diamantina!

quarta-feira, 4 de maio de 2011



O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando pra a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olho para trás…
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem… […]




Fernando Pessoa

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Se você experimentar desse “amor que acende a lua”...


Eu não acredito em ateus! Não acredito com todo o meu direito de não acreditar. Somos essência divina mesmo sem querer. Nascemos pelas mãos de um DEUS maravilhoso que machuca-se todo para curar nossas dores. Esse Deus amigo das crianças que é como o vento: não se pode ver, não se pode tocar, mas pode-se sentir na total impossibilidade de ignorá-lo.

Também não acredito em “crentes” que invadem escolas e matam crianças, que explodem meio mundo ‘em nome de deus’. Essas são pessoas não dignas de serem chamadas humanas porque lhes falta a mínima humanidade. São máquinas, monstros... É preciso não comungar dessas idéias contrárias à vida e aliadas ao sistema de coisas vigente porque “Quem está perdido em Deus e está achado neste mundo”.

É bem verdade que vivemos numa realidade carente de bons sentimentos. Vivemos num mundo em que a miséria material e espiritual é que alimenta a mídia e os governos. Há que se repensar nessa bondade de fachada em que se fazem programas de TV e heróis de capa de revista. E há também que se repensar nessa maldade que adentra nossos lares e aterroriza nossas famílias. É preciso experimentar o Amor. É preciso crer no Amor experimentado. Não esse Amor sensacional que vende perfumes no dia dos namorados, mas sim aquele capaz de acender as noites, de fazer o sol lamber todas as manhãs as flores e os gramados. É preciso crer no Amor de Deus!  Porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre (Salmos 136:1).”

Deus quer que experimentemos dessa amizade, desse amor que acende a lua. Certamente não se alegra com a superficialidade que é lembrar Dele na Páscoa, no Natal... ELE está nos mínimos detalhes em todo e qualquer tempo. Por isso deseja que não nos esqueçamos de nossa ligação direta com ELE, e essa é uma das razões por que instruiu Lucas a incluir em seu evangelho a genealogia de Jesus Cristo, que termina com as magníficas palavras: “Cainã, filho de Enos, Enos, filho de Sete, e este, filho de Adão, filho de Deus” (Lc 3:38). Sem dúvida, uma linhagem bem mais honrosa do que seria: “Adão, filho de um antropóide, filho de um chimpanzé, filho de um anfíbio, filho de um molusco, filho de uma ameba.”

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Era uma fada que tinha idéias


Aí, devagarzinho, ela apareceu “como quem semeia não como quem ladrilha”. Ela era de uma energia fantástica e me lembrou Clara Luz de Fernanda Lopes de Almeida. Como Clara Luz, Ireny era uma professora criativa, que queria ter e permitir idéias próprias, um pouco menos malucas, é claro, como transformar bule de café em passarinho, dar vida às nuvens e colorir a chuva. Para Clara, para a professora Ireny e para mim "quando alguém inventa alguma coisa o mundo anda”.
E passamos a compartilhar de momentos mágicos de conhecer e entender o mundo das letras e da poesia. Ireny gostava de beber poesia, como poucas pessoas que cruzaram meu caminho.
Vou sentir falta das nossas conversas cheias de Drummond, Cecília, Adélia, Vinicius e Coralina. Os livros que ela me emprestou no mês passado, que não tivemos oportunidade de discutir, ainda não sei para quem entrego.
E hoje... de tantos textos, o que fica é este poema de indignação:

A um ausente

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enloqueceu, enloquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.

(Drummond)


A ela (Ireny) meu respeito, admiração e amizade eterna.

Outono


E é outra vez o outono beijando o meu rosto.
Assoprando de vagarinho...
mil palavras para renovar minha história. 

Outono é tempo de deixar cair as folhas secas
que impedem um novo broto de beber o sol.
É tempo de colher os frutos bons
e limpar o canteiro para receber uma nova semeadura.

É preciso não deixar que o frio anunciado
seja capaz de apagar a chama que nos faz humanos amantes e amados.
E que, quando estiver nublado lá fora,
não seja aviso de dilúvio na nossa essência. 

Preparemo-nos
para tornarmo-nos eternos
na efemeridade deste outono.
E que tudo seja
“simples...
como a água e o pão,
como o céu refletido
nas pupilas de um cão”.


Poema de Liz Maria publicado no Jornal Mundo Jovem Abril/2011

terça-feira, 5 de abril de 2011

Um texto super interessante...


Passeio Socrático

Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos em paz em seus mantos cor de açafrão.

Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, kA haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir:

-“Qual dos modelos produz felicidade?”

Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei:

- “Não foi à aula?”

Ela respondeu: - “Não, tenho aula à tarde”. Comemorei:

-“Que bom! Então de manhã você pode brincar e dormir até mais tarde”.

- “Não”, retrucou ela, “tenho tanta coisa de manhã...”

- “Que tanta coisa?”, perguntei.

-“Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina” e começou a elencar seu programa de garota robotizada.

Fiquei pensando: - “Que pena, a Daniela não disse: “Tenho aula de meditação!”

Estamos produzindo super-homens e super mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas consideram agora que, mais importante que o Q.I, é a I.E, a Inteligência Emocional. Não adianta ser um super executivo se não se consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria importante se os currículos escolares incluírem aulas de meditação!

Uma progressista cidade do interior de São Paulo, em 1960, tinha 06 livrarias e 1 academia; hoje, tem 60 academias e 3 livrarias! – Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito.

Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: “Como estava o defunto?”

“Olha, uma maravilha, não tinha celulite!” Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Dos valores da Vida?

Outrora, falava-se em realidade: análise de realidade, inserir-se na realidade, conhecer a realidade. Hoje a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela internet: não se pega AIDS, não há envolvimento emocional, controla-se no mouse. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio sem nenhuma preocupação de conhecer se vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não há compromisso com o real! É muito grave esse processo de abstração da linguagem, de sentimentos: somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade vai por outro lado, pois somos também eticamente virtuais?

A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito. Televisão, no Brasil – com raras exceções- é um problema: a cada semana que passa temos a sensação de que ficamos um pouco menos culto. A palavra hoje é “entretenimento”; domingo, então é o dia nacional da imbecialização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde inteira diante da tela.

Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: “Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá! “O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.

Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com os seus pacientes. Colocá-los onde? Eu, não sou da área, posso me dar o direito de apresentar um sugestão: acho que é só virar o desejo pra dentro porque pra fora ele não tem aonde ir! O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor... Aliás, para uma auto-estima, ausência de estresse.

Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Se alguém vai à Europa e visita uma pequena cidade onde há uma catedral é o sinal de que ela tem história. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um Shopping Center. É curioso: a maioria dos shoppings centers tem uma linha arquitetônica de catedrais estilizadas; nele não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupas de ir à igreja aos domingos. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca; não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...

Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no aperto. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno...felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald’s?

Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: ”Estou apenas fazendo um passeio socrático.”

Diante de seus olhares espantados, explico: Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz.

Carlos Alberto Libânio Christo