quarta-feira, 20 de julho de 2011

O que é P-E-D-A-G-O-G-I-A mesmo????


Pedagogia é a ciência que tem por objeto de estudo a educação.

Origem

A palavra Pedagogia tem origem na Grécia antiga, paidós (criança) e agogé (condução). No decurso da história do Ocidente, a Pedagogia firmou-se como correlato da educação é a ciência do ensino. Entretanto, a prática educativa é um fato social, cuja origem está ligada à da própria humanidade. A compreensão do fenômeno educativo e sua intervenção intencional fez surgir um saber específico que modernamente associa-se ao termo pedagogia. Assim, a indissociabilidade entre a prática educativa e a sua teorização elevou o saber pedagógico ao nível científico. Com este caráter, o pedagogo passa a ser, de fato e de direito, investido de uma função reflexiva, investigativa e, portanto, científica do processo educativo. Autoridade que não pode ser delegada a outro profissional, pois o seu campo de estudos possui uma identidade e uma problemática própria. A história levou séculos para conferir o status de cientificidade à atividade dos pedagogos apesar de a problemática pedagógica estar presente em todas as etapas históricas a partir da Antiguidade. O termo pedagogo, como é patente, surgiu na Grécia Clássica, da palavra παιδαγωγός cujo significado etimológico é preceptor, mestre, guia, aquele que conduz; era o escravo que conduzia os meninos até o paedagogium . No entanto, o termo pedagogia, designante de um fazer escravo na Hélade, somente generalizou-se na acepção de elaboração consciente do processo educativo a partir do século XVIII, na Europa Ocidental.

Atualmente, denomina-se pedagogo o profissional cuja formação é a Pedagogia, que no Brasil é uma graduação e que, por parte do MEC - Ministério da Educação e Cultura, é um curso que cuida dos assuntos relacionados à Educação por excelência, portanto se trata de uma Licenciatura, cuja grade horário-curricular atual estipulada pelo MEC confere ao pedagogo, de uma só vez (varia de acordo com o Projeto Político Pedagógico – PPP – de cada Instituição de ensino), as habilitações em educação infantil, ensino fundamental, educação de jovens e adultos, coordenação educacional, gestão escolar, orientação pedagógica, pedagogia social e supervisão educacional, sendo que o pedagogo também pode, em falta de professores, lecionar as disciplinas que fazem parte do Ensino Fundamental e Médio, além se dedicar à área técnica e científica da Educação, como por exemplo, prestar assessoria educacional. Devido a sua abrangência, a Pedagogia engloba diversas disciplinas, que podem ser reunidas em três grupos básicos: disciplinas filosóficas, disciplinas científicas e disciplinas técnico-pedagógicas.

Objeto de estudo

O pedagogo não possui quanto ao seu objeto de estudo um conteúdo intrinsecamente próprio, mas um domínio próprio (a educação), e um enfoque próprio (o educacional), que lhe assegurara seu caráter científico. Como todo cientista da área sócio-humana, o pedagogo se apóia na reflexão e na prática para conhecer o seu objeto de estudo e produzir algo novo na sistemática mesma da Pedagogia. Tem ele como intuito primordial o refletir acerca dos fins últimos do fenômeno educativo e fazer a análise objetiva das condições existenciais e funcionais desse mesmo fenômeno. Apesar de o campo educativo ser lato em sua abrangência, estritamente são as práticas escolares que constituem seu enfoque principal no seu olhar epistêmico. O objeto de estudo do pedagogo compreende os processos formativos que atuam por meio da comunicação e intercâmbio da experiência humana acumulada. Estuda a educação como prática humana e social naquilo que modifica os indivíduos e os grupos em seus estados físicos, mentais, espirituais e culturais. Portanto, o pedagogo estuda o processo de transmissão do conteúdo da mediação cultural que se torna o patrimônio da humanidade e a realização nos sujeitos da humanização plena. No plano das ideias, o grego Platão (427-347 a.C.) foi de fato o primeiro pedagogo, não só por ter concebido um sistema educacional para o seu tempo mas, principalmente, por tê-lo integrado a uma dimensão ética e política. Para ele, o objeto da educação era a formação do homem moral, vivendo em um Estado justo.

Pedagogia no Brasil

O curso de Pedagogia nasce como bacharelado, na Faculdade Nacional de Filosofia na Universidade do Brasil, numa “Seção de Pedagogia”, servindo de modelo para os cursos ofertados por outras IES. O bacharelado em Pedagogia tinha a duração de três anos, com o objetivo de formar “técnicos em educação”. Entre as reformas do regime militar, a reordenação do ensino superior, decorrente da Lei 5.540/68, teve como consequência a modificação do currículo do curso de Pedagogia, fracionando-o em habilitações técnicas, para formação de especialistas, e orientando-o tendencialmente não apenas para a formação do professor do curso normal, mas também do professor primário em nível superior, mediante o estudo da Metodologia e Prática de Ensino de 1° Grau.

Educação escolar atual

As transformações tecnológicas em aumento exponencial estão exigindo da Educação escolar a formulação de sucessivas e constantes modificações nas propostas pedagógicas vigentes, bem como dos métodos de ensino.
O momento atual pode ser considerado como um divisor de águas para os métodos de ensino, ultrapassando os tradicionais e consolidando os novos, que por sua vez precisam de constante desenvolvimento, devida interação entre os educandos e o mundo, que interferem no processo de aprendizagem.
Embora em muitas partes do mundo ainda existam dificuldades no ensino e no partilhamento da informação, estas já estão sendo vencidas principalmente nos grandes centros onde existem maiores condições de acesso à informação e à cultura escolarizada.

Ciências que dão suporte teórico

    * Psicologia
    * Sociologia
    * Filosofia
    * Antropologia
    * Logosofia

Ramos da Pedagogia

Na Grécia antiga, o velho pedagogo (παιδαγωγός) com sua lanterna, conduzia a criança (παιδόσ) até a palestra (παλαίστρα) e exigia que ela realizasse as lições recomendadas. Esse παιδόσ tinha a idade entre sete e quatorze anos e era sempre do sexo masculino. Faixa etária que corresponde hoje à das crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental de Nove Anos no Brasil. Hoje, a figura do pedagogo clássico converteu-se no professor generalista das Séries Iniciais do Ensino Fundamental e nos educadores não docentes que atuam na administração escolar, mas com formação em pedagogia.
Além da Pedagogia no âmbito escolar, atualmente o papel do pedagogo envolve outros ambientes de educação informal.

A Pedagogia empresarial se ocupa de conhecimentos e competências necessárias à melhoria da produtividade. As habilidades são na qualificação, requalificação e treinamento dentro da empresa, nas atividades como coordenar equipe multidisciplinar, gerar mudanças culturais e acompanhar o desempenho do funcionário.

O pedagogo social cuida da socialização do sujeito, em situações normalizadas ou especiais. Implica o conhecimento e a ação sobre os seres humanos, em atividades como crianças abandonadas, orientação profissional e atenção aos direitos da terceira idade.

O pedagogo hospitalar atende às necessidades educacionais de criança hospitalizada. Requer trabalho dos processos afetivos de construção cognitiva. Envolve atividades como promover a qualidade de vida de crianças hospitalizadas, propiciar uma rotina próxima ao período antes da internação e acesso à educação.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Parte I da primeira Parte


E aconteceu que fomos visitar Diamantina. Pra variar, atrasei 30 minutos (no mínimo). Empolgação ali era mato. Afinal era a nossa primeira viagem juntAs (infelizmente Marcos não foi por estar recém-casado e ter consciência de que não ia pegar bem viajar só com mulheres, embora todas muito bem comportadas, sérias e confiáveis - Isto não foi ironia).

A professora Maria Jacy, indiscutivelmente, Miss Estilo, foi uma companhia agradabilíssima. Ela não é como essas professoras que estão por aí semeando a repulsa pela pesquisa. Ela é dessas professoras BOUAS tratadas por Léa Sepresbiteris em DIVERSIFICAR É PRECISO (2009) e por Rubem Alves em JACARANDÁS (1989). Fomos brindados com a presença da professora Meire também (Brilho Extra).

E chegamos a Diamantina esperando por um frio glacial que não deu as caras por aquelas bandas até hoje. Tivemos que descer, cheias de bolsas, travesseiros, vasilhas de tortas, farofa, bolo, pão de queijo e fotos de namorados, as ladeiras, à la Serra do Cabral, do antigo Arraial do Tejuco. Mas chegamos vivas (tadinha de Alécia quase morreu com tanta bagagem) apesar do nosso motorista malvado que tem sorte de sermos boas e compreensivas, porque o que ele fez foi (quase) uma tentativa de homicídio (qualificado, diga-se de passagem).

Fomos recebidas pela Guia (Créditos da professora Jacy > nota: 10!) que nos levou para um passeio que começou no Mercado (Musical) Central com direito a pechincha, muitas fotos e até uma banana e um selinho de turista (kkkkk...). Almoçamos (aquele suflê não existe! Me recuso a acreditar) e fomos ao Museu do Diamante onde Taty fotografou quase tudo por não haver escutado a instrução de não fotografar (engraçado é que, nem a guia, nem Jacy e nem o guardinha super simpático perceberam). Aprendemos mais tarde sobre a vida de Chica da Silva e João Fernandes, enquanto, ao mesmo tempo, eu aprendia sobre nunca mais me sentar em cadeiras de casas tombadas como patrimônio (ôh vergonha, meu Deuus!!! Eu, Magna e Renata sendo censuradas pelo zelador). Nas igrejas que visitamos fomos reconhecendo a Diamantina da mídia e do livro didático, cheia de personagens ilustres e tradições um tanto que macabras. Mas o dia acabou, a noite jogou sobre os becos a sensação gostosa de poesia e nós fomos pra pousada fazer uma arrumação pra assistir a Vesperata.  

E lá fomos nós brigar pra decidir a ordem de uso do banheiro. No quarto da JUJUBA (créditos Maria Rafaella) foi só tensão, a começar pela chave do quarto carregada por Luh que só chegou depois de algumas colegas já estarem bem chateadas. Mas isso logo passou e nos encontramos todas na sala para, lindas, cheirosas, e bem empacotadas irmos prestigiar a Vesperata. E quando os músicos apareceram nas janelas dos casarões nós nem nos importamos de estar em pé e espremidas pelos passantes. Foi lindo lindo lindo lindo  e “aquilo a que chamo de lindo é aquilo que faz amor com minha alma” (ALVES, 2005). No intervalo fomos procurar um lugar pra comer. Marlúcia cismou com a tal pizza no cone e fomos parar numa micropizzaria super charmosa. Pedimos uma pizza grande pra 4 que saiu em 10 minutos enquanto o cone de Marlúcia (tadinha) demorou mais de meia hora. Resultado=trocamos a segunda parte da Vesperata por pizza. Mas valeu a pena.

Fim de noite em Diamantina e estávamos nós cheias de energia. Mesmo assim >>>>
<<<<<< não deixe de acompanhar o restante da história.
<<<<>>>>> no próximo capítulo:


>>>O quarto da jujuba e o pum fantasma
>>>transfusão de rosto no travesseiro
>>>52º turma de Pedagogia da Unimontes visitam a casa de JK
>>> Maria Rafaella beija Juscelino Kubitschek
>>>Passadiço da Glória x subida tenebrosa
>>>Gabriel tá aí?

Abstraindo =) parte II